sexta-feira, 7 de maio de 2010

A carta que nunca te escrevi, o texto que nunca te li, a sms que nunca te enviei. Nunca te disse, nunca te demonstrei o quanto significas para mim. Aquilo que hoje sinto por ti, deve-se só mente ao facto de seres tão tu, tu próprio, tão tu verdadeiramente, que brilhas e fazes com que eu fique vidrada em ti e te admire tanto. Queria escrever-te uma carta, mas se alguma vez a escreve-se sei que nunca teria a coragem para enviar-ta. Nunca vou ter a coragem para mostrar aquilo que sinto por ti, a menos que tu ... que tu me demonstres que poderá … poderá valer a pena, que aquilo que sinto poderá ser correspondido. Se sim … mostra-me, mostra-me da forma mais convincente que pode haver. Talvez até nem chegues a ler isto (ou talvez sim), mas não saberás quem és (ou talvez sim), mas de uma coisa te garanto nunca irás ter a certeza de que és mesmo tu. Apenas quando eu tiver a dita coragem para te dizer e para te poder mostras aquilo que és para mim. Na verdade sinto medo, medo de tudo, medo de admitir (com medo que não valha a pena) será melhor viver na ilusão e na esperança de que um dia … ? Não me parece. Mas tenho medo até ao escrever sobre isto , medo de escrever coisas a mais, coisas que não quero dizer, medo de demonstrar sentimentos, medo de sofrer, coisas que são verdades mas graças ao medo não me movo, graças ao medo fico estagnada no tempo sem agir. Eu oculto tudo e tu , tu não dizes nada. (Magda Amado)

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